Taxa de juro no crédito à habitação diminuiu para 3,180% - Outubro de 2025

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 3,180% em outubro, traduzindo uma descida de 4,8 pontos base (p.b.) face a setembro (3,228%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 2,873% em setembro para 2,850% em outubro. A prestação média fixou-se em 394 euros, mais um euro que no mês anterior, traduzindo uma descida de 10 euros comparativamente a outubro de 2024. No último mês, a parcela relativa a juros representou 49,2% da prestação média. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação também subiu 1 euro, para 667 euros, o que corresponde a uma subida de 5,2% em termos homólogos. O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 684 euros, atingindo 74 180 euros.

Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação

A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 3,180%, valor inferior em 4,8 p.b. face ao registado no mês anterior, acumulando uma redução de 147,7 p.b. desde o máximo atingido em janeiro de 2024 (4,657%). Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro fixou-se em 2,850%, inferior em 2,3 p.b. à taxa observada no mês precedente, correspondendo a uma diminuição acumulada de 153,0 p.b. desde o máximo atingido em outubro de 2023.

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 3,179% (-4,7 p.b. face a setembro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro desceu 2,2 p.b. comparativamente com o mês anterior, para 2,850%.

Prestação

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 394 euros, um euro acima do valor verificado no mês anterior e menos 10 euros (-2,5%) que em outubro de 2024.

Do valor da prestação, 194 euros (49,2%) correspondem a pagamento de juros e 200 euros (50,8%) a capital amortizado (ver figura 2). Pelo segundo mês consecutivo, a componente juros tem um peso inferior a 50%, algo que não se verificava desde abril de 2023. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 1 euro, fixando-se em 667 euros (subida de 5,2% face ao mesmo mês do ano anterior).

Capital Médio em Dívida

Em outubro de 2025, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 684 euros comparativamente ao mês anterior, elevando-se a 74 180 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio em dívida foi 165 593 euros, mais 1 832 euros que em setembro.

Fonte: INE